24 julho, 2007

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Aqui estamos nós em Nova Iorque na nossa primeira viagem a três:
Eu, o António e o nosso baby, nesta altura um tímido embrião com pouco menos de 5 mm.
Agora já está um matulão de 8 cm, com cabeça, tronco e membros.
As férias foram óptimas, claro.

18 julho, 2007

Back to the future


Normalmente a saída era no Campo Pequeno. Sexta ao fim de dia, a primeira sexta de Agosto, às seis, mais ou menos, no Campo Pequeno. Arrumar as mochilas na bagageira do autocarro e fazermo-nos à estrada. Parar para jantar perto da Guarda, já tarde, para ir à casa de banho em Vilar Formoso e na manhã seguinte acordar em Barcelona. Depois seguir para Lyon, às vezes Carcassone, e dormir outra noite no autocarro. Domingo de manhã era chegar a Cluny, à tarde Taizé. Começo de festa.

Conheci a Joanna na primeira vez que fui, em mil novecentos e noventa e quatro. O j de Joanna lia-se i, por isso ela era a ioanna, mas os amigos chamavam-lhe Asha. Tive o meu primeiro summer-crash a sério. Verão tem o tempo todo do mundo, e depois não tem nenhum, vale o tempo que quisermos. Eu queria que o meu Verão polaco durasse muito tempo e ele durou muito tempo. Durou o Verão seguinte, uma passagem de ano de 1996 em Wroclaw, outro Verão e no seguinte lá o Agosto se desvaneceu em ilusão de Outono.

Penso que a Meg, a Inês e a Lina a conheceram, no ano em que as convenci a ir a Taizé, a mais improvável das excursões de amigos [a Meg cantou as músicas de Igreja, a Inês ficou com o melhor trabalho que a comunidade oferecia, a Lina intercalava aquelas lágrimas dela com aquelas gargalhadas dela]. Apresentei-lhes a Joanna nesse Verão de Outono e elas se calhar não se lembram, mas tive alguma vaidade em fazê-lo. A Joanna era viagem, travessia dos dias quentes. E eu tinha marinhagem no peito.

Vou de férias para a Polónia em Agosto. Há dias remexia nos meus antigos apontamentos de viagem e encontri o mail da Joanna, do tempo em que ninguém via mails e o hotmail era tecnologia de ponta. Enviei-lhe uma mensagem. Respondeu. Vamos beber um café em Cracóvia, no dia 7 de Agosto. E segue a viagem no tempo.

16 julho, 2007

Voltei de férias!

Estes somos nós em Esztergom, na Hungria, mesmo na fronteira com a Eslováquia. Tão bom, estar de férias! Tão bom, voltar ao nosso país!

Encostem-se a mim

Porque vocês são parte de mim.
Obrigada
P.S - Em especial para ti, maçã.
Adoro-vos.

15 julho, 2007

Je t'aime, Paris

Morram de inveja: aqui fica um pedacinho de uma semana na cidade da luz.

06 julho, 2007

In Memoriam

Caros ex-pacientes da FCSH...

Morreu o homem da sistémica: Lopes da Silva.

À distância de quase uma década, penso que era um homem bom e interessante. Paz à sua alma.

02 julho, 2007

Que força é essa? Convite.


Que força é essa?

Exposição de Fotografia
de Carlos Morganho

Inauguração dia 5 de Julho, 22h30
no Bar "Inda a noite é uma criança"
(Praça das Flores, nº 8 – Tel: 21 396 35 45 – encerra ao Domingo)

No próximo dia 5 de Julho, pelas 22h30, será inaugurada a exposição de fotografia "Que força é essa?", de Carlos Morganho, no mítico bar "Inda a noite é uma criança".
O serão contará com a presença do autor e com animação musical pela voz de Ana Luísa Rodrigues, acompanhada dos músicos Dinho Zamorano e Nelo Moçambique.
Apesar de desejarmos poder contar com a presença de todos nesse dia especial, para os que não puderem comparecer, informamos que a exposição estará patente até ao dia 5 de Agosto.

O Autor
Carlos Morganho nasceu em 1969 em Almada. Apesar de as suas raízes familiares se encontrarem no interior Alentejano, reside actualmente em Lisboa, tendo também vivido alguns anos no Porto. Formado em Sociologia, concluiu a licenciatura em 1993, com uma tese sobre as migrações internas em Portugal. Desde então, tem trabalhado na área da exibição cinematográfica.
Apesar do fascínio ser antigo, apenas começou a dedicar-se à fotografia de forma mais intensiva em 2005. Autodidacta, os seus trabalhos incidem essencialmente nas pessoas, nas suas vivências, na sua luta pela vida, na dureza dos seus rostos e nas suas formas de exclusão, temas que aborda de uma forma comprometida e assumidamente parcial.

A Exposição
O trabalho de Carlos Morganho caracteriza-se essencialmente pelo facto de as suas fotografias dirigirem o olhar para aqueles que no quotidiano raramente são objecto de atenção ou, se preferir-mos, são frequente e propositadamente ignorados.
Nesses homens e mulheres, alguns pobres, outros mesmo sem abrigo, nesses velhos e trabalhadores, nessa gente em luta, o autor consegue descobrir e revelar emoções e beleza, mesmo que seja através das duras tarefas que desempenham, das rugas vincadas, de um olhar triste ou de um sorriso tímido, que com tanta dignidade e coragem enfrentam, também , uma máquina mágica nas mãos de um estranho.
É por isso que, tanto quanto fotografias, esta exposição mostra-nos pessoas, conta as suas histórias, revela momentos ricos de gente pobre, instantes de luta e trabalho, mas também de festa, descanso e união. Muito para além do mérito que o fotógrafo possa ter, a verdadeira obra de arte é essa gente, a nossa gente, um povo que mesmo em dias azedos e raiva nos dentes não perde a sua força.

Contactos
Helena Brandão
96 661 67 53
helena_brandao@netcabo.pt
www.photomatonevox.blogspot.com