28 dezembro, 2007

2008

Estou farta deste silêncio. Digam de vossa justiça. Quanto mais não seja, reajam às muitas coisas que me consigo lembrar que nos vão acontecem no ano que entra:

- (permitam-me que comece cá por casa) a mini-m.

- o m. que regressa

- duas bolsas

Há mais coisas e estou a esquecer-me? Por favor lembrem-me.

Beijinhos.

02 dezembro, 2007

Jornais 3

E para terminar uma história que seria cómica se não fosse tão triste.
Um jornalista vai numa viagem ao Brasil com outros jornalistas portugueses. Têm a oportunidade de falar com a Suzana Vieira, uma super diva, cheia de salamaleques, que só dá entrevistas quando o rei faz anos. Ela diz que se encontra com eles, mas que cada jornalista só pode fazer uma pergunta. Acedem. No dia seguinte, esta conferência de imprensa sai escarrapachada no jornal em formato de pergunta/resposta (só o lead diz que se trata de uma conferência de imprensa). Uma jornalista vai ter com este rapaz e diz-lhe: "Então rapaz fizeste pergunta/resposta?". Resposta brilhante: "Mas não se pode fazer???"

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Jornais 2

Este já vos tinha pensado contar, antes de estar em fúria.

Tinha pensado chamar-lhe qualquer coisa como...
presunção e água benta.

Ontem, no DN, uma notícia de media, não assinada, dava conta de que o director da TV Guia tinha sido demitido de funções. Esta parte não interessa nada, o que me importam são as razões que o jornal invoca para esta demissão: a futura existência de uma revista de televisão do Diário de Notícias (a TV Notícias), que está prevista para Janeiro.

Obviamente, a direcção do DN pode escrever e dizer o que quiser. Até que uma revista que ainda ninguém viu pode causar mossa no mercado. Mas, claro, por cada vez que eles dizem isto, convém que alguém se lembre de dizer que não é bem assim. Não se vá dar o caso de que acreditem mesmo no que estão a dizer.

Jornais 1

Nada como escrever a quente que é para coisas saírem com a raiva toda.
São 23h09. É domingo e ainda estou no jornal, porque as coisas derraparam e os gráficos só puderam pegar numa última dupla página às 23h00. E, apesar de terem tudo estirador há séculos (horas, mesmo), ninguém lhes tocou. E como faltam merdices, estou aqui retida. Isto é recorrente, mas depois ainda se chateiam quando alguém diz alguma coisa. Mas os gráficos têm razão para ficar melindrados.
Têm razão de ficar melindrados os gráficos. São poucos e fazem deles pau para toda a obra. Mas pelo menos defendem-se uns aos outros. Ao contrário do que aconteceu com os meus chefes que, apesar de saberem que eu tenho razão, assobiam para o lado e fazem de conta que não é nada com eles. O pior, o mais custoso, é não terem a mínima consideração pelo esforço dos esforços e acharem que tudo o que fazemos não é mais do que a nossa obrigação.

Há fardos que são mais fáceis de carregar quando não o fazemos sozinhos.